quarta-feira, 16 de abril de 2008

“Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.”


Quantas vezes teremos que tocar nas chagas para crer que Jesus está entre nós? Ele apareceu para os apóstolos e Tomé disse que só acreditaria se o visse e ainda tocasse em suas chagas. Quantas vezes nós somos esse discípulo descrente que Deus está ao nosso lado e nos mostra o caminho sempre?

Ele morreu por nós. Um gesto pleno, uma prova de amor incomparável. Foi humilhado, açoitado, chicoteado, coroado com espinhos, cravejado nas mãos e pés, por fim, crucificado. E fomos nós quem fizemos e ainda fazemos isso o tempo todo. Todas as vezes, que desobedecemos ao único mandamento deixado para nós, estamos desonrando aquele que deu a vida para a nossa redenção. Quantas vezes libertamos Barrabás e o crucificamos?

Na ressurreição ele se mostra presente. Cristo nos mostra que caminha ao nosso lado e a gente não percebe, conversa conosco e nós não o vemos. Ele nunca nos abandona.

E mesmo assim, ainda temos que tocar em suas chagas para crer em sua existência, chegamos a duvidar... É muito mais fácil acreditarmos na derrota – “Se a gente não conseguir, pelo menos não criamos falsas expectativas...” - que no amor que venceu a própria morte.

Então meus amigos, vamos tentar sentir a presença do Cara, que nunca nos abandona e nos momentos mais difíceis, quando mais precisamos d´Ele, Ele sempre está ao nosso lado. Não o vemos, mas Ele conversa com a gente. Também não percebemos, mas Ele caminha ao nosso lado.

Fiquem em Paz.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Como se constrói o amor


Hoje em dia se fala “eu te amo”, como se fosse a frase mais vaga do mundo, como se fosse algo solto e disperso. E o amor ao contrário do que se pensa, é algo sólido, concreto e que só se constrói com o passar do tempo.

O amor é sentimento intrínseco à fé. Só quem acredita fielmente em algo maior, é capaz de amar. Só quem ama é capaz de perdoar e só o perdão é capaz de deixar o coração livre para amar.

A nobreza desse sentimento vem justamente da simplicidade. Quem ama, o faz gratuitamente, sem desejar nada em troca. É algo que se constrói a partir de pequenos atos, pequenos gestos e toma uma proporção enorme, já que nos preenche, completa e nos dá a felicidade - como os alicerces que são construídos para servir de base numa edificação sólida.

O amor também é experiência, aprendizado. Com ele podemos amadurecer, aprendendo a ser o outro em nós. A partir da convivência, renunciando certos prazeres e abraçando a vontade do outro.

Que nós nunca percamos a vontade de amar. Amar sem temer os erros, as decepções, o sofrimento, pois tudo isso faz parte do aprendizado. Por tanto, deixemos os traumas de lado, e amemos sem medo de amar...


“Não desista do amor, não desista de amar
Não se entregue a dor porque ela um dia vai passar”